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1.
Arq. bras. cardiol ; 119(5): 734-744, nov. 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1403379

RESUMO

Resumo Fundamento As doenças oro-valvares têm prevalência mundial expressiva, e a cirurgia de troca valvar melhorou a sobrevida dos pacientes. Objetivos Descrever aspectos clínico-laboratoriais dos pacientes submetidos a implante valvar mecânico e determinar a incidência de trombose de próteses valvares (TPV). Métodos Estudo de coorte retrospectivo com seguimento até nove anos; as variáveis de estudo foram buscadas em prontuários físicos e eletrônicos. Os cálculos foram realizados pelo programa Jamovi 1.2.2.; p<0,05 foi considerado estatisticamente significante. Foram construídas curvas de Kaplan Meier, e realizada análise de regressão de Cox para fatores relacionados à mortalidade. Resultados Foram incluídos 473 pacientes com média de idade de 46,9 ±11,3 anos. A doença reumática foi a principal etiologia. Em média de acompanhamento de 4,43 anos, a mortalidade foi de 16,1%. Pacientes com implantes de próteses na posição aórtica tiveram sobrevida melhor que os portadores em posição mitro-aórtica (p=0,026). Entre os fatores ajustados para mortalidade, apenas classe funcional e insuficiência renal crônica apresentaram significância estatística. A incidência de TPV foi de 0,24/100 pacientes/ano, com primeiro evento após 1000 dias da cirurgia. Tabagismo e pannus foram estatisticamente associados a TPV. Não houve diferenças na variabilidade de INR entre pacientes com e sem trombose por posição protética, mas houve diferença estatística no INR pré-evento trombótico comparado aos que não apresentaram trombose (INR= 2,20[1,80-2,20] vs 2,80[2,20-3,40]; p= 0,040). Identificamos 4,4% de acidentes vasculares cerebrais e 5,2% de sangramentos. Conclusões A população mostrou-se jovem e valvopatia reumática foi frequente. A frequência de TPV foi semelhante à descrita na literatura, apesar da baixa renda e escolaridade da amostra.


Abstract Background Valvular heart diseases are highly prevalent in the world, and surgical valve replacement has improved patients' survival. Objectives To describe clinical and laboratory data of patients undergoing mechanical valve replacement, and to determine the incidence of prosthetic valve thrombosis (PVT). Methods Retrospective cohort study with a follow-up of up to nine years. The study variables were collected from conventional and electronic medical charts. Statistical calculations were performed using the Jamovi software version 1.2.2.; a p<0.05 was considered statistically significant. Kaplan Meier curves were constructed, and Cox regression analysis was performed for analysis of factors related to mortality. Results A total of 473 patients were included, mean age of 46.9 ±11.3 years. Rheumatic disease was the most common etiology. In a mean follow-up period of 4.43 years, mortality rate was 16.1%. Patients with aortic prosthesis showed higher survival than patients with double implant (mitral and aortic) (p=0.026). Of the factors adjusted for mortality, only functional class and chronic renal failure showed statistically significant association. The incidence of PVT was 0.24/100 patients/year, and the first event occurred more than 1000 days after the implant. Smoking and pannus formation were significantly associated with PVT. No differences were found in INR variability between patients with and without thrombosis by prosthetic position, but significant differences were found in INR before thrombosis as compared with patients without thrombosis (INR= 2.20 [1.80-2.20] vs. 2.80 [2.20-3.40]; p= 0.040). The incidence of stroke and bleeding was 4.4% and 5.2% respectively. Conclusions The study population was young, and rheumatic valve disease was common in this group. The prevalence of PVT was similar to that described in the literature, despite the low income and low educational level of our sample.

2.
Rio de Janeiro; s.n; nov. 2014. ix,116 p. ilus, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-762422

RESUMO

A Cooperação Técnica Internacional, um dos braços da Diplomacia da Saúde,começou a ganhar um novo destaque na Política Externa Brasileira a partir de 2003,como um meio para se atingir os novos objetivos propostos pelo Governo nacional. Tal recurso, um dos mais ofertados para que o Brasil se aproximasse de países em desenvolvimento, em especial dos países do Continente africano, teve que ser repensado, uma vez que as demandas eram grandes e a experiência dos órgãos envolvidos para cooperar não era suficiente.A Agência Brasileira de Cooperação, encarregada pela coordenação e execução dos projetos da cooperação brasileira, é a responsável por grande parte dos projetos iniciados e executados no período estudado. A execução e elaboração destes projetos se deram conjuntamente com as áreas que detém conhecimentos dentro do Governo ou de empresas nacionais. Neste período, uma das áreas mais demandadas para cooperar com os países do Continente africano foi a área da saúde, a segunda mais demandada para tal fim, ficando atrás, apenas, da área da agricultura. A maior parte dos projetos em saúde são de responsabilidade do Ministério da Saúde, que com a expansão da cooperação, teve que se adaptar a essa nova realidade.Com esse novo cenário, dados da cooperação não foram corretamente organizados, visto haver falta de memória institucional nos órgãos envolvidos e alta rotatividade de funcionários. Essa condição traz consigo uma escassez de informações e um desconhecimento dos instrumentos e experiências utilizadas pelo Brasil, o que impossibilita, assim, uma total compreensão do que é a cooperação brasileira em saúde.Com isto em vista, o presente trabalho mapeou e caracterizou o conteúdo dos projetos na área da saúde que foram implementados ou estão em execução junto aos países do Continente africano, no período de 2005 a 2013, no âmbito da Diplomacia da Saúde do Brasil...


International Technical Cooperation, an instrument of Health Diplomacy, hasbegan to have a new projection in the Brazilian External Policy since 2003, as a meansto achieve the new objectives proposed by the National Government. This approach,one of the most offered to Brazil to get closer to developing countries, especially to theCountries of the African Continent, had to be rethought, since the demands were greatand the experience of the agencies involved to cooperate was not enough. The Brazilian Cooperation Agency, the institution in charge of the coordinationand implementation of the most of the Brazilian cooperation projects, is responsible forthe majority of the projects initiated and implemented during the selected years. Thedevelopment of these projects are jointly provided by the areas of the Government orNational Enterprises which have the knowledge and experience in the demanded areas.In this period, one of the most demanded areas to cooperate with the Countries of the African Continents was the Health sector, the second most required area to workwith cooperation, behind only of the agriculture demands. Most of the health projects are under responsibility of the Ministry of Health, which had to adapt to this new reality.Under this new scenario, cooperation data was not properly organized, sinceinvolved actors lack of institutional memory, besides the high employee turnover. This condition implies lack of information and un familiarity of tools and experiences used byBrazil, precluding, therefore, a complete comprehension of the Brazilian Technical Cooperation on health.With this in mind, the present study mapped and characterized the content of the projects in the health sector that have been implemented or are running along the African countries, in the period 2005-2013, under the Health Diplomacy of Brazil...


Assuntos
Humanos , Saúde , Cooperação Internacional , Conhecimento , Cooperação Técnica , África
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